Trapizomba é o irmão gêmeo de Trimiliki. É grandalhão, também usa roupas em tons de verde e laranja, chapéu e sapatos de cor cinza, suas roupas já não são tão largas por causa do seu tamanho. Sua pele é branca, nariz e lábios naturalmente vermelhos, não usa maquiagem. Ao contrário de Trimiliki, tem um temperamento explosivo, impaciente, não é muito inteligente, mas não deixa de ser, assim como seu irmão, bastante generoso e solidário. A perda da sua graça não interferiu na sua segurança, às vezes parece não ter “se dado conta” da situação e ainda se acha engraçado ou pelo menos tenta ser em momentos imprevisíveis fazendo piadas sem muito sucesso. Ao final de suas piadas sem graça, permanece sorrindo esperando a reação das pessoas retribuírem da mesma maneira, mas quando percebe, as pessoas já estão longe e o deixaram falando sozinho. Às vezes, mesmo com esse jeito de machão, deixa escapar um grito mais agudo quando se assusta, principalmente com baratas, seu maior medo.

É o irmão gêmeo de Trapizomba. Teve uma carreira de sucesso tornando-se, junto ao seu irmão, a atração principal do circo e os palhaços mais engraçados de todos os tempos. Franzino fisicamente, usa roupas em tons de verde e laranja, chapéu e sapatos de cor marrom e calças largas. Como a maioria dos palhaços, tem a pele branca, nariz e lábios bem avermelhados, mas por ser de uma espécie genuína de palhaços, não usa maquiagem. Nos momentos de pânico tem um “tremelique” que o faz perder o controle do seu corpo, tremendo inteiro sem parar, por isso, seu nome. O nível de graça, como o de todos os palhaços verdadeiros, é medido pelo tamanho de seus pés. Seu maior objetivo é recuperar a graça, que por um infortúnio lhe foi tirada, pois a sua maior satisfação é fazer o público sorrir. Apesar de ter sido pop star do circo, sempre foi tímido, sensível, ingênuo, extremamente indeciso e correto. Com a perda de seu dom e o crescimento de sua insegurança, essas características se afloraram ainda mais.

Apesar de ter apenas 8 anos de idade, é um menino que apresenta bastante maturidade e inteligência. É pobre, faminto e fã número um de Trimiliki e Trapizomba. Acredita que eles ainda voltarão a ser engraçados como eram antigamente e sempre os acompanha na maioria das aventuras, muitas vezes tentando fazer o papel de empresário, arrumando novas oportunidades para atuarem e, conseqüentemente, se envolvendo em confusões. Veste uma luva cor de laranja na cabeça que ganhou do Trapizomba, camisa verde e longa, calça azul e sapatos pretos. Está sempre acompanhado de seu habilidoso cachorrinho de pelúcia Caruncho, que trata como se fosse de verdade.

Além de ser a paixão não correspondida e assistente do mágico Kazan, também ajuda o atirador de facas e em qualquer outro evento do circo, é a assistente geral de palco. É magra, alta, usa botas longas, roupas cor-de-rosa, tem os cabelos compridos amarrados atrás da cabeça, bastante extrovertida, indecisa, falante e gosta de fazer gestos explicativos sempre movimentando muito as mãos e braços, mesmo quando não é necessário. Outra característica é ter as metades do seu corpo separadas, às vezes ela quer ir para um lado e as pernas vão para o outro, às vezes as pernas param e o tronco continua e vice-versa. É fã incondicional da dupla de palhaços Trimilki e Trapizomba, despertando o ciúme e a ira do mágico.

Kazan é o mágico do circo. Declaradamente apaixonado por Wanderléia Regina, mas nunca foi correspondido. Aparece sempre onde os palhaços estão, ou para colocá-los em apuros, ou para complicar ainda mais a situação, caso já estejam metidos em encrenca. Talentoso, mas corroído pelo ciúme por Wanderléia Regina, lançou a magia que tirou a graça de Trapizomba e Trimiliki. Tinha a esperança que, anulando a maior atração do circo, ele se sobressaísse e Wanderléia Regina se apaixonasse por ele. Mas ela ficou mais amiga dos palhaços! Desde então se dedica a frustrar todas as tentativas dos palhaços recuperarem a graça ou atraírem mais atenção do que ele.

É um macaco fantasiado de coelho que vive na cartola de Kazan. Na verdade, invadiu a cartola para morar lá. É a “ consciência cínica” de Kazan, perturbando ainda mais a vida perturbada do mágico com suas tiradas. Sempre está mostrando o lado mais vulnerável do vilão, criticando suas ações ou tentando explicar para Kazan porque ele se dá tão mal. Mas acaba também servindo de ouvinte dos desabafos de Kazan. Kazan tenta sempre expulsá-lo da cartola, sem sucesso.